quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mensagem do grupo...



A mensagem subjacente a este vídeo é de nunca desistir dos nossos objectivos, seguindo sempre os valores morais e éticos que nos foram transmitidos, prezando sempre pela diferença e pela busca incessante de conhecimento e sucesso. Como nos foi transmitido ao longo das aulas, o desenvolvimento de um ser realiza-se através de diferentes etapas e estados, sendo que em todos eles a intervenção de todos as pessoas que partilham vivências com o mesmo, como familiares, amigos ou até professores influenciam a sua formação, o seu comportamento e o seu desenvolvimento cognitivo. Sendo assim, como futuros professores/treinadores ou educadores, deixamos uma mensagem a todos os nossos colegas e visitantes do blogue, para a importância de prezarem pela diferença, de darem sempre o vosso melhor em todas as tarefas, de forma a adquirir uma base bem sustentada de conhecimento e valores que posteriormente possam ser transmitidos aos vossos alunos ou atletas, para que sejam reconhecidos pela diferença, se tornem melhores profissionais e que acima de tudo possam contribuir para uma boa formação e um bem estar físico e psicológico dos vossos alunos, ministrando em todos os momentos boas condições de aprendizagem, de transmissão de valores e conhecimento. Tudo o que fizerem façam-no com gosto, com atitude e motivação, sejam curiosos, nunca se dêem por vencidos, procurem sempre saber mais e melhor, acima de tudo façam... Façam de tudo para serem reconhecidos como bons profissionais e acima de tudo, como boas pessoas...
 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Conclusão...

Esperamos que com esta nova actualização a qualidade do nosso blogue tenha melhorada significativamente, estando um pouco mais preenchido de conteúdo.

Esperamos que acima de tudo se torne útil para todos os visitantes, sendo que estamos sempre abertos a todas as opiniões e dicas que possam melhorar ou completar o nosso blogue.

Cumprimentos a todos os visitantes,

Tiago Pereira Fernandes
Tiago Almeida Fernandes
Tiago Pina
Mário Magalhães

Desenvolvimento ao longo da vida adulta e envelhecimento...

De acordo com a psicologia do desenvolvimento, a maturidade é um momento de culminância biológica, psicológica ou social, do ciclo vital, em que o individuo exibe as estruturas ou os comportamentos esperados para a sua idade.
Sendo assim , podemos afirmar que o adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de modo diferente da criança e do adolescente. Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo exterior, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.
No que diz respeito ao funcionamento intelectual do adulto, os seres humanos mantêm um bom nível de competência cognitiva até uma idade avançada (acima dos 75 anos). Por outro lado, os psicólogos evolutivos estão cada vez mais convencidos de que o nível de competência cognitiva das pessoas mais velhas não depende da idade em si mesma mas de uma série de factores como o nível de saúde, o nível educativo e cultural, a experiência profissional e a vitalidade da pessoa (motivação, bem-estar psicológico...).
Não podemos afirmar a exista um declínio acentuado com o avançar da idade ou uma perda das habilidades intelectuais embora, muitas vezes, exista fadiga mental, desinteresse, diminuição da atenção e concentração. Além disso há um desempenho menos satisfatório das aptidões psicomotoras quando estão em jogo rapidez, agilidade mental e coordenação. Quanto à memória e à aprendizagem, os idosos têm uma assimilação mais lenta da informação e um comprometimento da memória visual e auditiva. Também possuem diminuição da motivação decorrente de problemas de saúde e de experiências prévias.
Por outro lado, enquanto o adulto é o suporte da família no idoso, tal como na criança, a família é, social e culturalmente, a base do seu habitat. A actual família nuclear leva a que muitos idosos sejam institucionalizados até porque o seu número cresce mais depressa do que as outras categorias sociais. Pensa-se que em 2030 haverá 21% de menores de 18 anos e 22% de maiores de 65 anos de idade, o que torna essencial o aprofundamento da psicologia do idoso para disponibilizarmos os recursos necessários para terem bem-estar e se sentirem felizes.

Desenvolvimento moral...

 De acordo com Piaget, o sentido de moral desenvolve-se em 2 estádios: o realismo moral (moral heterónima) e o relativismo moral (moral autónoma).Lowrence Kohlberg descobriu que o desenvolvimento moral ocorre de acordo com uma sequência específica de estádios, independentemente da cultura, subcultura, continente ou país. Assim, o carácter moral, em vez de se definir de acordo com traços fixos, evolui segundo um série de estádios de desenvolvimento.



Nível pré-convencional ou pré-moral – as acções visam a satisfação do próprio;

  • 1º estádio (moralidade heterónoma), trata-se de evitar romper as regras regidas por sanções, de evitar os castigos e de respeitar o poder não causando danos às pessoas nem à propriedade;
Preocupação com o próprio;
Obediência a uma autoridade;
O medo da punição domina os motivos;
As acções são julgadas em termo das consequências;
  • 2º estádio, o do individualismo, propósito e troca instrumental;
Agir para satisfazer os interesses próprios e necessidades e deixar os outros fazerem o mesmo;
Só se preocupa com o outro se souber que vai beneficiar de alguma maneira;

Nível convencional (adolescência) – A manutenção de boas relações e a imagem pública favorável são julgadas como valores em si. A moralidade dos actos define-se em termos de boa acção e de manutenção da ordem social. Este nível caracteriza a adolescência.

  • 3º estádio, o das expectativas e relações interpessoais mútuas e conformidade interpessoal;
Viver segundo o que é espera pelas pessoas mais íntimas ou segundo o que as pessoas geralmente esperam das outras num certo papel;
Necessidade de ser uma boa pessoa, aos seus próprios olhos e aos olhos das outras pessoas Motivo ser um bom rapaz para ser aceite;
  • 4º estádio, o do sistema social e consciência;
Cumprir os actuais deveres morais com os quais se comcordou;
As leis são para ser protegidas excepto em casos extremos onde estão em conflito com outros deveres morais fixados;
Contribuir para a sociedade, para o grupo, ou para a instituição;

Nível pós-convencional - nível dos princípios morais autónomos.
  • 5º estádio - contrato social ou utilidade e direitos individuais;
Estar consciente que as pessoas têm uma variedade de valores opiniões, e que muitos valores e regras são relativos ao seu grupo;
Um sentido de obrigação para com a lei, devido ao contrato social que se fez e se mantem por leis destinadas ao bem-estar de todos e para a protecção de todos os direitos das pessoas;
  • 6º estádio – o dos princípios éticos universais;
Seguir os princípios éticos escolhidos por si próprio, que tratam da justiça, igualdade, dignidade… estes princípios são mais elevados que qualquer lei;

Erikson e o desenvolvimento...

Erikson critica Freud, porque ele não teve em conta, na sua concepção de desenvolvimento, as interacções entre o indivíduo e o meio. Por outro lado, enquanto Freud defendia que a energia que orientava o desenvolvimento era de natureza libidinal, Erikson enfatiza o processo de construção de identidade e a sua dimensão psicossocial.
Para Erikson, a energia que orienta o desenvolvimento é essencialmente de natureza psicossocial, pelo que valoriza as interacções entre a personalidade em transformação e o meio social.
Erikson propõe oito estádios psicossociais, perspectiva oito idades no desenvolvimento do ciclo de vida, desde o nascimento até à morte, tendo em conta aspectos biológicos, individuais e sociais.
Em cada estádio, há um predomínio de uma tarefa, que assume a forma de um conflito, ou crise, (psicossocial) entre duas dimensões (uma positiva e uma negativa), induzido pela interacção entre as exigências da sociedade e as características do indivíduo.

Confiança versus Desconfiança (até aos 18 meses):
  • Este estádio é marcado pela relação que o bebé estabelece com a mãe: se é compensadora, o bebé sente-se seguro, manifestando uma atitude de confiança face ao mundo; se não é satisfatória desenvolve sentimentos que conduzem ao medo/desconfiança em relação aos outros. A virtude adquirida na resolução, positiva da crise confiança versus desconfiança é a esperança.
Autonomia versus Dúvida e Vergonha (18 meses-3 anos):
  • Se é encorajada a criança explora o mundo autonomamente; se é muito controlada pelos pais, sente dúvida (precisa da sua aprovação) e vergonha. A virtude adquirida é a força de vontade.
Iniciativa versus Culpa (3-6 anos):
  • A criança obtém prazer da realização de actividades por iniciativa própria, sente orgulho nas suas capacidades; se é muito punida, sente-se culpada por agir de acordo com os seus desejos; revela falta de espontaneidade e sente-se inibido. O núcleo significativo de relações estabelece-se com a família e a virtude própria deste estádio é a tenacidade.
Indústria versus Inferioridade (6-12 anos):
  • Na escola, a criança desenvolve aprendizagens (escolares, sociais…), que podem fazê-la sentir que é competente ou que é menos capaz que os colegas. Se prevalecer o fracasso na resolução da crise, a criança sente-se preguiçosa e evita entrar em competição; considera-se inferior e medíocre.
Identidade versus Difusão/Confusão (12-18/20 anos):
  • O adolescente procura saber quem é (construção da identidade) em que quer tornar-se; pode também ficar confuso face a tantas possibilidades, sem saber o que quer, como agir, que pessoa é (confusão de identidade e de papéis). Aquele que resolve a crise de forma positiva adquire a lealdade como virtude. Ser leal é ser fiel a si próprio à sua identidade.
Intimidade versus Isolamento (18/20-30 e tal anos):
  • O jovem adulto pode estabelecer relações de proximidade e partilha (amor e afiliação) com pessoas íntimas ou pode distanciar-se e fechar-se. Ou apresenta uma sexualidade enriquecedora e vínculos sociais abertos e estáveis ou isola-se e tem dificuldades em relacionar-se; as suas relações são inautênticas e instáveis.
Generatividade versus Estagnação (30 e tal – 60 e tal):
  • O conflito centra-se na expansão das potencialidades de adulto e na sua transmissão aos outros – gosta de colaborar com as novas gerações. Pode, por outro lado, tornar-se inactivo, se acha que não consegue ou que não tem nada de interessante para transmitir. Apresenta sinais de estagnação; é improdutivo e está apenas preocupado consigo próprio. A virtude inerente a este estádio é a produção.
Integridade versus Desespero (mais de 65 anos):
  • O indivíduo avalia a sua vida, podendo experimentar sentimentos de integridade ou de desespero; faz um balanço da sua vida: positivo ou negativo. A integridade resulta de uma avaliação positiva da sua existência; aceita a existência como algo de valioso e sente-se satisfeito com a vida. O desespero resulta de uma avaliação negativa da sua existência e da impossibilidade de a recomeçar; considera a vida como tempo perdido e que é impossível recuperar. O núcleo significativo de relações é representada pela humanidade e a virtude adquirida neste estádio é a sabedoria.

Freud e o desenvolvimento...

O desenvolvimento da personalidade é explicado por Freud pela evolução da forma como o indivíduo, desde o nascimento, procura obter prazer – a sexualidade –, que na infância (sexualidade infantil) é sobretudo auto-erótica (dirigida a si mesma), e só a partir da adolescência passa a ser essencialmente voltada para os outros.
Esta evolução permite definir estádios de desenvolvimento psicossexual, que se caracterizam pelo predomínio de uma zona erógena (região do corpo que, quando estimulada, dá prazer) e por conflitos psicossexuais entre a busca de prazer (pulsões sexuais/libido) e as forças que se lhe opõem (ódio, desespero, ausência de desejo, etc.) que vão condicionar o desenvolvimento das estruturas do aparelho psíquico (instâncias) e a relação dinâmica entre elas.
Esses estádios de desenvolvimento que Freud apresenta são:



Estádio oral (até 1 ano):
  • A zona erógena é a boca (prazer em mamar, pôr objectos na boca…); com o desmame surge o conflito entre o que deseja e a realidade.
  • O Id (pulsões inatas) existe desde o nascimento. Começa a formar-se o Ego pela consciência das sensações corporais.
Estádio anal (1-3 anos):
  • A zona erógena é a região anal (prazer em controlar a retenção e expulsão das fezes); sentimentos ambivalentes – conflito – o controlo fecal induz dor e não só prazer e há um desejo de ceder e, em simultâneo, de se opor às pressões sociais para a higiene.
Estádio Fálico (3-5 anos):
  • A zona erógena é a região genital; a sexualidade deixa de ser exclusivamente auto-erótica e dirige-se aos pais, concretizada no Complexo de Édipo (atracção pelo progenitor do sexo oposto e agressividade perante o progenitor do mesmo sexo, visto como rival). Este conflito é ultrapassado quando a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo. As proibições e normas impostas no Complexo de Édipo são interiorizadas, dando origem à formação do Superego.
Estádio de Latência (6-11 anos):
  • Há uma diminuição da expressão da sexualidade, mas a problemática do Complexo de Édipo permanece oculta, sem se manifestar. É neste estádio que ocorre a amnésia infantil que se trata do processo pelo qual a criança reprime no inconsciente as experiências perturbadoras do estádio fálico. É uma forma de defesa. A criança concentra a sua energia nas aprendizagens escolares e sociais.
Estádio genital (a partir da adolescência):
  • A sexualidade passa a ser dirigida aos outros e à consumação do acto sexual. A problemática do Complexo de Édipo, latente na fase anterior, é reavivada e vai ser definitivamente resolvida pelo luto das imagens idealizadas dos pais.
  • Mecanismos de defesa: Ascetismo (negação do prazer, controlo das pulsões sexuais através de disciplina e isolamento) e Racionalização (o jovem procurar esconder os aspectos emocionais do processo adolescente, interessando-se por actividades do pensamento onde coloca toda a sua energia).



Piaget e o desenvolvimento...

Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança e, segundo este autor, a inteligência constrói-se progressivamente ao longo do tempo, por estádios ou etapas constantes e sequenciais.
Defende uma posição construtivista/interaccionista: as estruturas do pensamento são produto de uma construção contínua do sujeito que age e interage com o meio, tendo um papel activo no seu próprio desenvolvimento cognitivo.
A inteligência é perspectivada como uma adaptação do indivíduo e das suas estruturas cognitivas ao meio. Esta adaptação assegura o equilíbrio entre o indivíduo e o meio através de dois mecanismos: assimilação (sujeito incorpora os elementos do meio nas estruturas mentais já existentes) e acomodação (as estruturas mentais modificam-se em função das situações novas/novos dados que provêm do meio).
Sendo assim, Piaget atribui os seguintes estados ao desenvolvimento da criança:  

Estádio Sensório-Motor (dos 0 aos 18/24 meses):
  • Inteligência prática que se aplica à resolução de problemas concretos e que põe em jogo as percepções e o movimento – daí a designação de sensório-motor. 
  • Dos reflexos inatos à construção da imagem mental, anterior à linguagem; 
  • Coordenação de meios e fins;
  • Permanência do Objecto (8-12 meses) – a criança procura um objecto escondido, porque tem a noção de que o objecto continua a existir mesmo quando não o vê;
Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos):
  • Subestádio do pensamento pré-conceptual (2-4 anos):
  • Função simbólica – a criança passa a poder representar objectos ou acções por símbolos. Pode representar mentalmente objectos ou acções não presentes no campo perceptivo – imagem mental. 
  • Egocentrismo – a criança (autocentrada) pensa que o mundo foi criado só para si e não compreende outras perspectivas;
  • Pensamento mágico. 
  • Animismo – atribuição de emoções e pensamentos a objectos inanimados; 
  • Realismo – a realidade é construída pela criança sem objectividade (se sonhou que o lobo está no corredor, pode ter medo de sair do quarto); 
  • Finalismo – Dado o egocentrismo da criança as coisas têm como finalidade a própria criança (o monte é um declive para ela poder correr); 
  • Artificialismo – explicação de fenómenos naturais como se fossem produzidos pelos seres humanos (o Sol foi acesso por um fósforo gigante).
Subestádio do pensamento intuitivo (4-7 anos):
  • Baseado na percepção dos dados sensoriais. A criança responde à questão que lhe é colocada com base na aparência. 
  • O pensamento é irreversível 
  • A criança pode classificar e seriar objectos por aproximações sucessivas, embora sem um lógica de conjunto.
Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11/12 anos):
  • Reversibilidade mental (capacidade do pensamento voltar ao ponto de partida); 
  • Pensamento lógico, acção sobre o real; 
  • Operações mentais: contar, classificar, seriar; 
  • Conservação da matéria sólida, líquida, peso, volume; 
  • Conceitos de tempo e de espaço globais e de velocidade.
Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos):
  • Pensamento abstracto (as operações mentais não necessitam de apoiar-se no concreto para serem formuladas); 
  • Operações formais, acção sobre o possível; 
  • Raciocínio hipotético-dedutivo (o adolescente formula hipóteses e deduz conclusões; é capaz de resolver problemas a partir de enunciados verbais; 
  • Definição de conceitos e de valores; 
  • Egocentrismo cognitivo, que leva o adolescente a considerar que através do seu pensamento pode resolver todos os problemas e que as suas ideias são as mais correctas.

Controvérsia Hereditariedade vs Meio...

Um organismo não existe isolado do seu meio. Neste sentido, a actualização de um dado projecto genético resulta da interacção entre o organismo e o seu meio físico e social. Diz-se «interacção» porque não só o meio circundante age sobre o organismo, como este, por sua vez, modifica e interpreta activamente este meio.
O meio exerce influência sobre um indivíduo logo desde a vida intra-uterina. O meio intra-uterino afecta o desenvolvimento físico e mental do feto através da corrente sanguínea da mãe em situações como: a ingestão de medicamentos, determinadas doenças (toxoplasmose, rubéola, diabetes e ainda perturbações emocionais), que podem provocar malformações ou excesso de choro, situações de toxicodependência e alcoolismo transferindo para o feto determinadas carências relativamente às substâncias consumidas, regime alimentar, etc.

Psicanálise

A Psicanálise considera a existência do inconsciente, que define como uma zona do psiquismo constituída por desejos, impulsos, fundamentalmente de carácter sexual – libido.
Uma outra inovação apresentada pela Psicanálise foi a afirmação da existência da sexualidade infantil, anterior, portanto, à puberdade. Manifestando-se desde o nascimento, a sexualidade assume diferentes manifestações nos diferentes estádios psicossexuais sendo um elemento essencial no processo de desenvolvimento da personalidade.

Segundo Freud, o psiquismo humano seria constituído pelas seguintes zonas: id, ego e superego. O id é a zona inconsciente, constituída por pulsões, recordações e desejos de que não temos consciência. Existe desde o nascimento, regendo-se pelo princípio do prazer. Este princípio orienta-se pelo objectivo de satisfazer os impulsos e desejos, fundamentalmente de natureza sexual.
O ego é a zona consciente do psiquismo que se forma a partir do id no primeiro ano de vida. Pressionado pelo id, que visa a realização de desejos e pulsões, e pelo superego, que representa a moral, o ego vive frequentemente conflitos.
O superego é a instância do psiquismo que corresponde à interiorização dos valores e normas sociais e morais vigentes na sociedade. Constrói-se entre os 3 e os 5 anos no processo de socialização tendo como modelos os pais e outros adultos significativos. Pressiona o ego para não realizar os impulsos do id. O ego orienta-se pelo princípio da realidade que procura responder às exigências sociais.

Gestaltismo Vs Construtivismo

O gestaltismo é uma corrente que deu um importante contributo na construção da Psicologia como ciência, pois postula que qualquer fenómeno psicológico é uma totalidade organizada, não redutível à soma dos elementos que a compõem. A percepção dos objectos é diferente da percepção do somatório dos elementos que o constituem.

O construtivismo é a teoria do desenvolvimento do conhecimento, que procura descobrir as raízes dos distintos tipos de conhecimento desde as suas formas mais elementares e seguir o seu desenvolvimento até aos níveis superiores, nomeadamente o conhecimento científico.
Piaget parte do pressuposto que o conhecimento é uma continua construção, e que a inteligência não é mais do que uma adaptação do organismo ao meio, em resultado de um equilíbrio entre as acções do organismo sobre o meio e deste sobre o organismo (interacção).Procura explicar o desenvolvimento do pensamento (inteligência) como um processo que atravessa várias fases. Cada uma delas representa um estádio de equilíbrio, cada vez mais estável, entre o organismo e o meio, onde ocorrem determinados mecanismos de interacção, como a assimilação e a acomodação.
O conhecimento é o produto de uma construção contínua do sujeito agindo sobre o meio.

Estruturalismo Vs Behaviorismo

O construtivismo apresenta-nos os processos mentais nos seus elementos mais simples (sensações, ideias), a fim de descobrir as suas combinações e conexões no sistema nervoso e as estruturas que com eles estavam relacionados. Foi designada por concepção estruturalista, dado que o seu objectivo era o estudo da estrutura da consciência.
Wundt apresenta os processos mentais conscientes como objecto de estudo e a introspecção controlada como método. Procura identificar os elementos básicos da consciência – as sensações. Ao sabermos o modo como se combinam as sensações, identificaremos a estrutura da actividade consciente.

Por outro lado, o behaviorismo define o comportamento (behavior) como um conjunto de respostas observáveis a estímulos igualmente observáveis provenientes do meio.
Somos totalmente condicionados pelo meio [R = f (S) – as respostas em função das situações]. Alterando as situações que condicionam o comportamento podemos modificá-lo. O estabelecimento de leis do comportamento resulta do estudo das variações das respostas em função da situação. O psicólogo, conhecendo o estímulo, deverá ser capaz de prever a resposta e se conhecer a resposta deverá poder identificar o estímulo. Watson considera que a existência de factores hereditários é irrelevante e que os factores do meio são determinantes no desenvolvimento da criança.

Actualização...

Em vista a melhorar a qualidade das nossas publicações do blogue decidimos postar algumas considerações mais explicativas da matéria leccionada, ou seja, uma apresentação mais teórica, em que está ausente a opinião do grupo, mas que de certa forma se completa com as publicações anteriormente publicadas.


Esperamos que vos seja útil,

O grupo de trabalho

domingo, 29 de maio de 2011

Conclusão...

Em todas as publicações foi nossa principal preocupação expor toda a matéria leccionada ao longo do semestre, mas também publicar a opinião do grupo relativa a cada um dos temas leccionados. Em todas elas, implícita ou explicitamente está a opinião de cada um de nós, o que consideramos ser mais correcto, mais importante ou mais relevante na aprendizagem e interiorização dos vários pontos abordados ao longo do semestre, não excluindo o facto de essa selecção ser muito subjectiva, ou seja, não é igual para todos, desde já demonstramos total disponibilidade para todas as opiniões ou críticas que possam surgir, com o intuito de melhorar e evoluir cada vez mais.
Deixamos também uma palavra de apreço á professora Cláudia Dias, pela iniciativa da criação deste blogue que só beneficia os alunos, não só em termos de avaliação, mas também no desenvolvimento das suas capacidades cognitivas, de compreensão e interiorização da matéria leccionada.
A todos os visitantes deste blogue só esperamos que toda a informação aqui exposta vos seja útil e vos ajude acima de tudo.
Só nos resta dizer que foi um prazer criar este blogue e actualiza-lo, e que se tornou uma valiosa ajuda para todos os elementos do grupo.

Cumprimentos de todos nós,

Tiago Pereira Fernandes 1ºF
Tiago Almeida Fernandes 1ºF
Tiago Pina 1ºF
Mário Magalhães 1ºE

Estádios de desenvolvimento...

Na aula de Psicologia do Desenvolvimento do dia 26 de Abril falamos sobre os estádios de Freud e de Erickson. Segundo Freud, existem cinco estádios de desenvolvimento psicossexual: Oral; Anal; Falácio; Latência e Genital. Em contrapartida, Erickson fala em oito estágios de desenvolvimento psicossocial: Confiança/Desconfiança; Autonomia/ Dúvida e Vergonha; Iniciativa/Culpa; Indústria/Inferioridade; Identidade/Confusão de Identidade; Intimidade/Isolamento; Generatividade/Estagnação e Integridade/Desespero.
Contudo há uma pequena diferença entre estes dois estádios de desenvolvimento. Para Freud é um desenvolvimento psicossexual e para Erickson é um desenvolvimento psicossocial.
O grupo, por uniformidade concordou que os estádios de desenvolvimento de Erickson são mais “completos” pois abrange o ciclo de vida do ser humano na totalidade, ou seja, desde a nascença do ser humano até à fase terminal da vida, ao contrário de Freud que apenas fala do desenvolvimento do ser humano até a puberdade. É verdade que o desenvolvimento psicossexual atinge um auge, mas depois acaba por entrar em decadência, como tudo na vida e é ai que está a diferença.
Freud não faz distinção a partir da puberdade, dando a ideia de que desde a puberdade até à idade idosa é tudo igual. Erickson até ao quinto estádio é semelhante a Freud, acrescentando outros três estádios que fazem parte do desenvolvimento do ser humano a partir da idade adulta. É por isto que o grupo considera os estádios de desenvolvimento de Erickson mais “completos”.

Piaget e o desenvolvimento...

Cada estádio é definido por diferentes formas do pensamento. A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança não for estimulada / motivada na devida altura não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento. Assim, torna-se necessário que em cada estádio a criança experimente e tenha tempo suficiente para interiorizar a experiência antes de prosseguir para o estádio seguinte. Sendo assim, Piaget dividiu o desenvolvimento da criança em 4 estádios, o Estágio Sensório - motor (dos 0 aos 18/24 meses); o Estágio Pré – operatório (dos 2 aos 7 anos), que se subdivide em dois subestádios, o Subestádio do pensamento pré-conceptual (2-4 anos) e o Subestádio do pensamento intuitivo (4-7 anos); o Estágio das Operações concretas (dos 7 aos 11/12 anos) e finalmente, o Estágio das Operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos). Estes estádios podem ser afectados por diversos factores como, a hereditariedade/maturação interna, a experiência física, a transmissão social e a equilibração. 

Normalmente, a criança não apresenta características de um único estádio, com excepção do sensório - motor, podendo reflectir certas tendências e formas do estádio anterior e / ou posterior, Ex. uma criança que se encontre no estádio das operações concretas pode ter pensamentos e comportamentos característicos do pré-operatório e / ou algumas atitudes do estádio das operações formais, por isso consideramos que o crescimento é mais qualitativo do que quantitativo e que se caracteriza por grandes saltos em frente, seguidos por períodos de integração, mais do que por mudanças de grau lineares. A criança geralmente pensa de acordo com o estádio apropriado à sua idade, mas por vezes é capaz de um pensamento próprio do estádio seguinte, pois é a criança que está a evoluir por si sem pressões do exterior.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Maturidade

A idade adulta é ideal para se observar e analisar dois temas evolutivos relacionados entre si, o curso da existência humana e a maturidade dessa mesma existência contemplada na sua integridade.
Mesmo que a idade adulta seja, de certo modo, a regra evolutiva de uma espécie (também da humana), na psicologia não há a rigor algo como um protótipo ou modelo normativo de desenvolvimento. As vidas e os comportamentos de artistas, cientistas, líderes políticos, filósofos ou escritores são assim pesquisadas e descritas; mas também as de pessoas não tão relevantes e que, de toda forma, atingiram uma vida proveitosa, invejável sob muitos ou alguns pontos de vista.
A psicologia do desenvolvimento costumou assinalar o itinerário desejável, quando não “normativo” ou ideal, do devir adulto. A partir dessa orientação, Rogers (1961) considera que a personalidade formada consiste não num estado, mas sim num processo, o de chegar a ser o que realmente se é ou o que é igual.
Como traço da plenitude humana, da personalidade sã e madura na idade adulta, pode-se assinalar a capacidade de comunicação, de amor, de gozo, de trabalho; a disposição activa e criativa; a elaboração de um sentimento da própria identidade, como conquistas de certa “sabedoria de vida”.
Na idade adulta tardia, em contrapartida, quando a maior parte desse tempo fica para trás, já no passado, tal sentimento e tal consciência são acompanhados principalmente de um traço retrospectivo de memória, que agarra a vida inteira e tenta dar-lhe sentido.
Conforme a idade avança, vai se tornando predominante a relação com o tempo pretérito, com a memória e o olhar de amnésia aceitadora da vida.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Desenvolvimento moral...

Em Fortaleza, a desempregada Patrícia Galvão Camelo, de 33 anos e grávida de seis meses, foi solta após três dias presa numa delegacia. O crime de Patrícia foi tentar roubar uma lata de leite.
Presa em flagrante delito antes de consumar o furto, Patrícia disse em depoimento que estava com fome e não tinha dinheiro para pagar o leite.
Não houve qualquer tipo de condescendência e o guarda prendeu-a. Caso este acontecimento não tivesse sido mediatizado, provocando comoção popular, a senhora poderia neste momento estar condenada por furto.

Para Kohlberg a maturidade moral é atingida quando o indivíduo é capaz de entender que a justiça não é a mesma coisa que a lei; que algumas leis existentes podem ser moralmente erradas e devem, portanto, ser modificadas. Assim, segundo o autor, existem três níveis da moralidade, o nível pré-convencional,
nível convencional e o nível pós-convencional.

Sendo assim, na minha opinião, o polícia ao tomar conta da ocorrência e ao avaliar correctamente a situação, deveria deixar a senhora partir em liberdade. Ele deveria ser capaz de avaliar o estado em que esta se encontrava e ser capaz de diferenciar este caso dos diversos tipos de roubo. Neste caso a senhora sentiu necessidade em roubar apenas um pacote de leite, para se poder nutrir a si mesma e ao seu feto, para que o seu desenvolvimento não fosse prejudicado. Ela estava apenas a tentar proteger a sua vida e a do seu filho, facto que o policia devia ter considerado prioritário.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Projecto Milwaukee

“Milwaukee Project” foi um projecto criado em 1960, que tinha como principal objectivo estudar os efeitos da estimulação intelectual nas crianças que viviam em ambientes hostis, com a finalidade de melhorar o seu QI e aproveitamento escolar.
Num estudo realizado pelo professor Rick Heber da universidade de Wisconsin, principal obreiro do projecto, verificou-se que os residentes de uma determinada zona de Milwaukee tinham uma taxa de educação muito baixa. Esta zona representava 3% da população da cidade, onde 33% das crianças eram consideradas mentalmente atrasadas.
Com base nesses resultados, Heber seleccionou 40 novos nascimentos na zona e verificou que todas as mães tinham um QI inferior a 80 e na maior parte dos casos o pai estava ausente.
Esses nascimentos foram submetidos a uma experiência, onde foram criados um grupo experimental e um grupo controlo. No grupo experimental, as mães receberam educação e reabilitação vocacional e as crianças foram integradas em centros de estimulação infantil, para desenvolveram a linguagem e as habilidades cognitivas. No grupo controlo encontravam-se as crianças e as mães da mesma zona, mas que não forma submetidas a qualquer teste ou estimulação.
Quando as crianças atingiam os 6 anos o programa terminava e elas eram integradas novamente nas escolas locais.
Ao fim desses 6 anos as crianças do grupo experimental foram submetidas a vários testes e verificou-se que o seu QI era de 120, maior que as crianças da mesma idade do grupo de controlo que tinham QI de 87.
Aos 10 anos de idade realizou-se novamente os mesmos testes e verificou-se que o QI do grupo experimental diminuiu para os 105 e o QI do grupo de controlo para os 85. Quando as crianças abandonaram o programa, os seus QI começaram a diminuir.
Com estes resultados o projecto adquiriu bastante sucesso na imprensa e foi reconhecido por grandes psicólogos mundiais. Contudo, mais tarde Heber foi acusado de desviar fundos do projecto para seu benefício próprio, e estes resultados acabaram por não ser publicados, facto que não impediu o seu sucesso, pois foram utilizados em vários trabalhos e documentos da psicologia e da educação.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desenvolvimento da criança

Na aula do dia 29 de Março foram debatidos três tipos de desenvolvimento na criança: desenvolvimento físico, desenvolvimento motor e desenvolvimento sensorial.
O desenvolvimento físico na criança, nos primeiros meses de vida, é apenas reflexos, que vão desaparecendo à medida que o bebé começa a ter força e coordenação muscular. Este desenvolvimento é mais evidente quando o bebé começa a elevar a cabeça; a mudar de posição quando está deitado; a sentar-se sem apoio; a ficar de pé com auxilio, a curvar-se e a voltar à posição inicial.
O desenvolvimento motor é o resultado da maturação de certos tecidos nervosos, o aumento de tamanho e complexidade do sistema nervoso central, o crescimento dos ossos e músculos, ou seja, são comportamentos não-aprendidos que surgem espontaneamente, desde que a criança tenha condições adequadas para se exercitar. Somente em casos de extrema privação, de algum tipo de distúrbio ou doença que esses comportamentos não se desenvolvem. Existem três regras gerais: progressão céfalo-caudal; progressão próximo-distal e progressão de acção concentrada para especifica.  
No desenvolvimento sensorial, o bebé está constantemente a receber e a responder aos estímulos do ambiente em que vive. Por volta do sétimo mês no útero, os cinco sentidos  (olfacto, visão, audição, paladar, tacto)  estão desenvolvidos. Pela investigação realizada nesta área, descobriu-se que o paladar é o sentido que se encontra mais desenvolvido à nascença. As crianças são também capazes de distinguir odores diferentes algumas horas após o seu nascimento. Relativamente à audição, as crianças respondem a sons quase imediatamente a seguir ao nascimento. A grande maioria das crianças revela uma preferência clara pelo som da voz da mãe, em detrimento de outros sons. Já a visão desenvolve-se mais lentamente. Quando nascem, as crianças são capazes de focar uma imagem somente a 25 centímetros de distância. Dez dias depois, os bebés já são capazes de seguir com o olhar um objecto em movimento. Num outro estudo sobre o desenvolvimento sensorial do bebé regista-se a capacidade das crianças de 6 meses em percepcionarem já a profundidade.

sábado, 26 de março de 2011

Hereditariedade Vs Meio...

Relativamente à problemática Hereditariedade Vs Meio as opiniões de todos os elementos do grupo traduzem-se numa só. Todos nós identificamos o meio como factor preponderante no desenvolvimento de um indivíduo, não excluindo a hereditariedade.
É o meio que mais influência este processo evolutivo, pois é através da interacção com os outros sistemas de vida (socialização) que o ser se desenvolve e aprende a encarar o mundo. Um exemplo claro desta perspectiva é o caso «Genie», a história de uma criança criada em isolamento que, ao ser privada da interacção com o meio, não adquiriu os comportamentos primários de uma criança normal. O meio onde viveu durante todos estes anos não lhe permitiu desenvolver as suas capacidades transmitidas pelos genes.
Este caso demonstra que apesar das características hereditárias estarem sempre presentes e exercerem uma certa influência, não foram fulcrais no desenvolvimento de Genie. Foram as características do meio que propiciaram o seu desenvolvimento psico-motor e a tornaram numa criança pouco civilizada, sem capacidade para andar ou falar e com atitudes muito pouco humanas.
Contudo, é incorrecto afirmar que a hereditariedade não tem qualquer influência no desenvolvimento do ser humano, pois a informação genética proporciona potencialidades que necessitam de um meio ambiente favorável para se desenvolverem e completarem.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Caso Genie...




Este vídeo relata a história de uma criança que foi mantida em cativeiro durante dez anos em que foi privada da interacção com o meio. Como consequência deste isolamento ela não se desenvolveu consoante a normalidade e tornou-se numa criança não civilizada, sem capacidade para andar ou falar e com atitudes muito pouco humanas. 

(Só se encontra disponível no blogue a parte  1 do documentário, para que a visualização não se torne muito pesada, caso tenham curiosidade em visualizar o resto do documentário do lado direito encontram-se os links necessários)

sábado, 19 de março de 2011

Objecto da Psicologia...

«O corpo humano é a carruagem, eu, o homem que a conduz, os pensamentos as rédeas, os sentimentos são os cavalos.»
(Platão)

Platão nesta célebre frase aborda de uma forma simples o objecto de estudo da Psicologia através da relação entre o comportamento (reacções observáveis do homem) e os processos mentais (pensamentos e sensações). Os cavalos são o «motor» da carruagem e, tal como os cavalos, também as sensações são o elemento propulsor do corpo humano, mediadas pelos pensamentos e comandadas pelo Homem através da sua consciência. Nota-se uma clara superiorizarão dos elementos mais espirituais (sensações e pensamentos) relativamente ao corpo, que marca uma clara visão Platinista.
Influenciado por esta concepção filosófica Wunt concebeu uma nova perspectiva de psicologia, mais científica, que se emancipou da filosofia e conquistou a sua autonomia.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Psicologia aplicada ao desporto...

Na aula prática de Psicologia do Desenvolvimento, dia 3 de Março, foram-nos colocadas 12 frases que tínhamos de classificar de verdadeiro ou falso.
Uma dessas frases foi “Quando se comparam com outras pessoas que possuem características socialmente desejáveis (ex: atractividade), a maior parte das pessoas classificam-se como ‘abaixo da média’. “.
Essa frase pode ter um paralelismo com uma frase proferida por José Mourinho num anúncio publicitário: “Eu não sou o melhor, mas ninguém é melhor do que eu!”. Na minha opinião, esta frase pode ser interpretada como “Eu sou o melhor, mas também não sou perfeito!” Este paralelismo é relativo à comparação de cada um para com os outros.
Tanto esta expressão de Mourinho como a frase que nos foi dada na aula, são, a meu ver, extremamente importantes pois uma das características que considero indispensável no sucesso de qualquer pessoa e em qualquer situação é a confiança em si próprio.
 É assim que Mourinho encara tudo o que faz e é assim que nós, hoje estudantes, e possíveis professores e treinadores no futuro, o deveríamos fazer também. Contudo, é necessário que a confiança não se torne em arrogância e que a humildade esteja, também, sempre de “mãos dadas” com a confiança.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Breve introdução...

Na primeira aula deu para ter uma pequena noção das exigências da disciplina e, tal como nos é proposto pelo processo de Bolonha, temos de ser acima de tudo autodidactas.  Tomamos então a liberdade de tentar  aprofundar um pouco mais e compreender em que consiste esta vertente da Psicologia.
Podemos então definir Psicologia do Desenvolvimento como uma «ciência que foca os seus interesses na área do crescimento humano, preocupando-se com o desenvolvimento do comportamento humano ao longo da vida.»
Portanto, baseia-se numa área científica que se preocupa essencialmente com os diferentes estágios da vida de um indivíduo, analisando os diversos comportamentos e atitudes dos mesmos durante o seu processo evolutivo, de desenvolvimento.