quinta-feira, 16 de junho de 2011

Desenvolvimento ao longo da vida adulta e envelhecimento...

De acordo com a psicologia do desenvolvimento, a maturidade é um momento de culminância biológica, psicológica ou social, do ciclo vital, em que o individuo exibe as estruturas ou os comportamentos esperados para a sua idade.
Sendo assim , podemos afirmar que o adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de modo diferente da criança e do adolescente. Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo exterior, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.
No que diz respeito ao funcionamento intelectual do adulto, os seres humanos mantêm um bom nível de competência cognitiva até uma idade avançada (acima dos 75 anos). Por outro lado, os psicólogos evolutivos estão cada vez mais convencidos de que o nível de competência cognitiva das pessoas mais velhas não depende da idade em si mesma mas de uma série de factores como o nível de saúde, o nível educativo e cultural, a experiência profissional e a vitalidade da pessoa (motivação, bem-estar psicológico...).
Não podemos afirmar a exista um declínio acentuado com o avançar da idade ou uma perda das habilidades intelectuais embora, muitas vezes, exista fadiga mental, desinteresse, diminuição da atenção e concentração. Além disso há um desempenho menos satisfatório das aptidões psicomotoras quando estão em jogo rapidez, agilidade mental e coordenação. Quanto à memória e à aprendizagem, os idosos têm uma assimilação mais lenta da informação e um comprometimento da memória visual e auditiva. Também possuem diminuição da motivação decorrente de problemas de saúde e de experiências prévias.
Por outro lado, enquanto o adulto é o suporte da família no idoso, tal como na criança, a família é, social e culturalmente, a base do seu habitat. A actual família nuclear leva a que muitos idosos sejam institucionalizados até porque o seu número cresce mais depressa do que as outras categorias sociais. Pensa-se que em 2030 haverá 21% de menores de 18 anos e 22% de maiores de 65 anos de idade, o que torna essencial o aprofundamento da psicologia do idoso para disponibilizarmos os recursos necessários para terem bem-estar e se sentirem felizes.

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